Conselhos às Grávidas de Primeira Viagem | Mãe de Primeira



Às vezes nos pegamos refletindo sobre o ano que passou e todas as coisas que experimentamos e aprendemos. De repente nos pegamos avaliando não só o último, mas os últimos anos. A gente olha pra trás e vê aquela pessoa cheia de dúvidas e inseguranças. Haaaa se ela soubesse o que sei hoje. Quem me dera poder dar conselhos ao meu "eu" de anos atrás.
 
Com a gestação passa algo bem parecido. Ao chegar na 38º semana nos damos conta do quanto todo o processo da gravidez poderia ter sido diferente se tivéssemos tido "um dedo de prosa" com o nosso "eu" experiente. Bom, já que isso não é possível, façamos o seguinte: vou deixar aqui alguns conselhos que eu gostaria de ter ouvido de mim mesma (ou lido num blog como esse) quando estava no início da gravidez.






Se informe sobre os tipos de parto.

Uma coisa é certa. É você quem está gerando a vida, o que significa que você deve ser a protagonista dessa experiência. Se informe sobre os tipos de parto existentes e escolha o que for mais adequado ao que você quer passar. Os médicos podem saber muito, mas o tipo de parto não deve ser escolhido pela conveniência deles e sim com base no que for melhor para a mãe e para o bebê.

Cautela ao entrar em lojas de roupas infantis.

Dentro é quase uma selva, onde ferozes animais a observam, apenas esperando a deixa para atacar. Eles te entregarão cestas e te oferecerão "ajuda". Você, pobre gazela saltitante, feliz e encantada por ver tantas coisas fofas e coloridas pode acabar saindo de lá com milhões de coisas que “nenhuma mãe poderia viver sem”, como um super kit berço personalizável (que você pode acabar não usando com medo de uma das 30 peças de tecido sufocarem o bebê) ou um maravilhoso e essencial conjunto de 6 mamadeiras importadas (que pode ser deixada de escanteio caso você resolva amamentar exclusivamente).

Não tome as listas de enxoval da internet como verdades absolutas.

Cada família tem uma rotina e cada bebê uma necessidade. Nem sempre o que é essencial para uma mãe é útil para a outra. Além do mais, nem tudo será usado de imediato e hoje em dia podemos facilmente comprar as coisas a depender da nossa demanda. Ainda que você não tenha muita vontade de sair de casa durante o pós parto, certamente poderá pedir a alguém para comprar determinado item que faltou ou mesmo encomendá-lo pela internet.

Espere o chá de bebê para começar a comprar loucamente.

Sei o quanto é difícil seguir esse conselho! São tantas coisas lindas que acabei comprando vários itens que ganharia iguais, logo em seguida no chá de bebê. Se você for fazer alguma reunião com amigos e família, sugiro colar um “post it” na carteira com a frase: “Ainda não!”.

Nada de comer por dois.

A menos que você não ligue para o peso que terá após o parto, o ideal é segurar as vontades, principalmente no início da gestação. Nos primeiros meses o bebê não ganha tanto peso e dá para controlar melhor a quantidade de alimentos. O ideal é sempre consultar um nutricionista.

Inclua hábitos saudáveis à sua rotina.

Alimentares e físicos! Pergunte ao seu médico que tipo de atividade ele recomenda. Seja você adepta da hidro, da musculação, do ioga, da caminhada até a padaria ou mesmo da faxina, o importante é não ficar parada. Quanto mais você se mantiver ativa, mais energia terá no final da gravidez. Além do que, exercícios bem orientados prepararão seu corpo para carregar o peso do barrigão nos últimos meses.

Pai também tem de se informar.

Pai é participante e não ajudante (Veja o post do Vitor Hugo sobre esse assunto). Se ele não se interessa tanto por pesquisar sobre gestação/maternidade quanto você, ao menos proponha conversas. Assim ele se informa, ainda que pelos seus olhos.

Tire muitas fotos!

Aproveite a barriga em todo seu desenvolvimento. Ainda que você não acredite 100%, você está linda com ela!

Aproveite o restinho da vida a dois.

Saia, viaje, durma de conchinha o quanto puder! Não é preciso o bebê nascer para você perceber que a “vida a dois” passou a ser “vida a três”. Com 38 semanas a barriga já está bastante grande para você ter que adaptar até mesmo um simples abraço!

Não se deixe contaminar pelo medo dos outros.

Cada um terá uma experiência pra te contar. O problema é que o ser humano tende a guardar na memória situações extremas ou desagradáveis. Ninguém vai te ligar para contar como foi tranquilo viajar de avião enquanto estava grávida, mas é possível que relatem sobre uma mulher “x”, que deu a luz em pleno voo, só porque saiu no facebook.


Beijinhos e até mais!
Ana Cecília Calvente
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Escrito por Ana Cecília Calvente

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